A polêmica da gestão de uma empresa
familiar gera defensores que acreditam que esta é um tipo de organização ideal
para o nascimento de novos empresários no mercado, enquanto outros a condenam
por ser um modelo obsoleto predestinado a conflitos trabalhistas e pessoais.
Estudos realizados no Brasil e no
exterior pela Pricewaterhouse Coopers (PwC) mostram que aproximadamente 80% das
empresas familiares brasileiras obtiveram crescimento em 2011, enquanto a
porcentagem no âmbito mundial limitou-se a 65%. E a tendência é aumentar: das
empresas familiares brasileiras, 96% estão confiantes que vão crescer de forma rápida
nos próximos cinco anos.
Embora haja dificuldades como conflitos
familiares e disputas entre herdeiros na hora da sucessão, as empresas
controladas por famílias demonstram vantagens no momento de tomada de decisões,
continuidade de princípios e valores adotados pela companhia, interesses comuns
e a confiança entre os gestores.
Empresas como Dudalina, Pão de Açúcar,
Viação Garcia, Heineken, Peugeot e Magazine Luiza são exemplos de como
descendentes podem fazer um ótimo trabalho na condução próspera dos negócios da
família, tanto quanto seus antecessores.
Apesar da complexidade de lidar com
questões relativas a negócios, família e sucessão, não significa que empresas
familiares estejam fadadas ao insucesso. Pelo contrário, elas, podem sim dar
certo e, saber que estes problemas serão enfrentados, garante mais tempo para
preparar uma sucessão com êxito. Além disso, uma assessoria jurídica também
pode auxiliar a companhia a se preparar para as mudanças advindas da sucessão.
Fonte:
http://revistagestaoenegocios.uol.com.br/gestao-motivacao/43/artigo259487-1.asp